Secretário da Justiça é palestrante em seminário sobre “Alternativas de Desenvolvimento”

  

O secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Márcio Fernando Elias Rosa, foi o palestrante principal do seminário “Alternativas de Desenvolvimento”, realizado pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo e pelo Parlamento Regional do Vale do Rio Grande no sábado (18/11), na Câmara Municipal de Cajobi. O evento reuniu mais de 150 pessoas, entre vereadores, prefeitos e secretários e municipais, dentre outras autoridades.

Márcio Elias Rosa fez uma exposição sobre o tema “Política e Administração no Brasil”, no qual abordou a crise pela qual o Brasil atravessa, defendeu a atividade política e falou sobre corrupção.

O secretário da Justiça enfatizou que a sucessão de escândalos de corrupção vivida pelo Brasil passa “a falsa impressão de que o Estado brasileiro está à venda”, gerando desânimo na população e descrença no eleitorado. “Mas não podemos cometer o pecado da omissão, deixando a porta aberta para oportunistas roubarem a esperança do povo brasileiro”, afirmou.

Para Márcio Elias Rosa, a visão negativa da política sempre existiu e esse momento de crise será superado. Frisou, entretanto, que isso somente será possível por meio do exercício da própria política. “Assim como não se pode condenar a Medicina por conta de um erro médico nem a Engenharia por causa de um erro de cálculo, não se pode criminalizar a política em razão do desacerto dos políticos”, afirmou. A reprovação, observou, não deve se dar em relação à atividade política, mas a criminosos que se utilizam da política para aplacar seus interesses pessoais. “A saída está no ambiente democrático, não dando espaço aos aproveitadores”.

Fazendo uma análise histórica, o secretário da Justiça observou que a corrupção é um mal que sempre existiu e se apresentou em todas as sociedades. “A corrupção não é uma deformidade do povo brasileiro e ocorreu e ocorre em países desenvolvidos ou não”, afirmou. “A diferença está na leniência, na aceitação em face desse fenômeno e o Brasil, por muitas décadas, aceitou a ocorrência da corrupção como feito natural”, asseverou. Lembrou, no entanto, que o cenário mudou e o mundo todo passou a reprovar a corrupção. Citou, ainda, mudanças legislativas no Brasil que possibilitaram combate mais efetivo ao fenômeno a partir de 1992, com a edição da Lei de Improbidade Administrativa.

Márcio Elias Rosa também criticou a radicalização. “Aqueles que radicalizam, da esquerda ou da direita, ficam exatamente iguais”, comparou. Observou que o Brasil atravessa o período mais longo de estabilidade democrática, com a Constituição Federal prestes a completar 30 anos, e ponderou que “crise não é momento de estagnação, mas de superação”.

O seminário contou com as presenças do presidente da União dos Vereadores do Estado de São Paulo, Sebastião Misiara; do presidente da Câmara Municpal de Cajobi e Presidente do Parlamento Regional Vale do Rio Grande, vereador Anderson Cristiano “Balinha” de Moraes; dos deputados estaduais Orlando Bolçone e Itamar Borges; do prefeito de Cajobi, Gustavo Sebastião da Costa; do vice-prefeito Márcio Antonio de Faria; dos prefeitos Luís Carlos de Moraes (Pirangi), Fernando Cunha (Olímpia), Celso da Silva (Severínia) e Antônio Padron Neto (Altair), também vice-presidente da Associação dos Municípios da Alta Araraquarense (AMA), de vereadores da região, secretários municipais, e membros do Parlamento do Vale do Rio Grande.

  

 

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