SJC encerra programação do Outubro de Rosa com palestras de especialistas
Evento contou com a presença da primeira-dama do município de São Paulo
A Coordenação Geral de Direitos Humanos, da Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC), encerrou na manhã desta terça-feira (31/10), no auditório Espaço da Cidadania André Franco Montoro, sua programação do Outubro Rosa de 2023.
Com palestras de especialistas, orientação sobre o autoexame, depoimento de paciente oncológica e distribuição de material informativo, o evento foi uma parceria da coordenação com o Conselho Estadual da Condição Feminina e a ONG União e Apoio no Combate ao Câncer de Mama (UNACCAM).
A programação de hoje contou com a presença da esposa do prefeito Ricardo Nunes, Regina Carnovale Nunes, da chefe de gabinete da SJC, Lucimara Nunes de Paula, da coordenadora de Direitos Humanos, Maísa Costa, e da presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina, Rosmary Corrêa.
Em seu depoimento, a primeira-dama do município, Regina Nunes, falou sobre a importância do autocuidado e lembrou de quando descobriu um nódulo no seio aos 37 anos. “A conscientização sobre a doença é essencial para a prevenção e para o tratamento, ela pode salvar vidas”, comentou.
“O papel de todos nós nas questões do câncer de mama” foi o tema abordado na palestra do mastologista e obstetra Carlos Alberto Ruiz. De acordo com o médico, o país deve registrar em 2023 mais de 73 mil casos da doença. “O segredo da estratégia preventiva é educar, informar e facilitar o acesso da população aos tratamentos”, alertou Carlos.
Já em sua palestra “Quem procura, acha. Quem acha, cura”, a dra. Maria Teresa Ribeiro, vice-presidente da UNACCAM, falou sobre a multiplicação do conhecimento sobre o diagnóstico precoce, do autoexame e a importância de manter hábitos saudáveis. “É o que estamos fazendo aqui hoje, passando adiante nossos conhecimentos, lembrando sempre de manter a saúde mental, atividade física e uma boa alimentação”, aconselhou.
A professora Samantha da Silva Lopes, tecnóloga em Radiologia com pós-graduação em Mamografia, deu instruções sobre como fazer o autoexame. Segundo ela, o método é uma ferramenta importante para detectar alteração nas mamas, mas não substitui os exames médicos.
“Secreção, irritação, descamação ou vermelhidão nos mamilos, nódulos, mudança no formato das mamas, são alguns sinais de alerta durante o autoexame. Ele deve ser realizado uma vez por mês e, ao perceber qualquer mudança, a pessoa deve procurar um médico”, avisou a professora.
Paciente oncológica hás dois anos, Camila Nascimento Campos contou que descobriu um nódulo ao fazer o autoexame durante o banho e logo marcou uma consulta com o ginecologista. Fez mamografia, ultrassonografia e, ao saber do resultado, entrou em desespero.
“Parece que abriu um buraco no chão, precisei de uma força dez vezes maior para seguir em frente. Fiz quimioterapia, radioterapia e uma cirurgia. É uma batalha, mas o câncer também me apontou novos caminhos. Hoje, busco uma melhor qualidade de vida”, finalizou Camila.
