Secretário da Justiça participa da abertura de Congresso do Patrimônio Público do MP

Secretário da Justiça participa da abertura de Congresso do Patrimônio Público do MP

Representando o governado do Estado, Geraldo Alckmin, o secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Márcio Fernando Elias Rosa, participou na noite desta quinta-feira (23/11) da cerimônia de abertura do IV Congresso do Patrimônio Público e Social do Ministério Público do Estado de São Paulo, cujo tema é “Os 25 anos da Lei de Improbidade Administrativa – O combate à corrupção na atualidade e o papel do MP”. A cerimônia aconteceu na sede do Ministério Público e teve palestra de abertura do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Márcio Elias Rosa, que chefiou o Ministério Público paulista por dois mandatos consecutivos, falou sobre a importância do evento promovido pela instituição diante da gravidade do problema da corrupção no Brasil. Citou um levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo segundo o qual o prejuízo da corrupção consome o equivalente a dois terços do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

O secretário lembrou das mudanças legislativas que aprimoraram o combate à corrupção, notadamente a partir da edição da Lei de Improbidade Administrativa, em 1992. Segundo ele, entre as inovações na época destacam-se as modalidades do enriquecimento ilícito e do dano ao erário, que permitiram maior rigor na responsabilização de agentes públicos.

Secretário da Justiça participa da abertura de Congresso do Patrimônio Público do MP  Secretário da Justiça participa da abertura de Congresso do Patrimônio Público do MP

Para o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Poggio Smanio, a Lei de Improbidade Administrativa proporcionou uma revolução na atuação do Ministério Público que “se assenhorou da fiscalização da improbidade e do controle efetivo da moralidade na administração pública”.

Na opinião do procurador de Justiça Antonio Carlos da Ponte, diretor da Escola Superior do MP, a Lei de Improbidade Administrativa foi a mais importante nos últimos 25 anos porque não se preocupou apenas com a reparação do dano ao erário, mas também com a punição e o combate ao enriquecimento ilícito.

O Congresso do MP teve o ministro do STF Alexandre de Moraes, ex-promotor de Justiça, abordando o tema “O combate à corrupção como instrumento do Estado Democrático de Direito”. Segundo o ministro, “a L.I.A. foi, de fato, um grande avanço em tempos complicados no Brasil” e representou grande avanço, tanto no aspecto preventivo quanto repressivo.

Alexandre de Moraes ressaltou que a institucionalização dos órgãos do complexo da Justiça foi, em sua opinião, a grande conquista no combate à corrupção. Segundo ele, a hipertrofia do Executivo fortaleceu Ministério Público, Defensoria Pública, os Tribunais de Contas e o Judiciário, possibilitando o aprimoramento do controle dos gastos públicos.

Secretário da Justiça participa da abertura de Congresso do Patrimônio Público do MP

Apesar dos avanços, o ministro aponta duas medidas que vê como necessárias para aumentar o controle da corrupção no País: a reforma política e eleitoral e a atuação preventiva com a criação de uma rede de inteligência envolvendo a troca de informações entre os organismos de controle, como Ministério Público, Tribunais de Contas e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), dentre outros.

Também participaram da cerimônia de abertura do congresso o secretário de Estado da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho; o membro do Conselho Nacional do MP (CNMP)  Lauro Machado Nogueira, presidente da Unidade Nacional de Capacitação do MP; o presidente da Associação Paulista do MP, José Osvaldo Molineiro; o corregedor geral da Administração do Estado, Ivan Agostinho; o secretário municipal de Justiça, Anderson Pomini; Cristiana de Castro Moraes, representando a presidência do Tribunal de Contas do Estado; procuradores e promotores de Justiça, e outras autoridades.

 

Assessoria de Comunicação

Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania

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