Fundação Itesp concluí a primeira etapa do trabalho de transferência de embriões em assentamentos no Pontal do Paranapanema


 A primeira etapa do trabalho de biotecnologias de reprodução com transferência de embriões com produtores de leite dos assentamentos rurais do Pontal do Paranapanema, atendidos pela Fundação Itesp, foi concluída em 22 maio. A parceria entre o Governo do Estado de São Paulo, via Secretaria da Justiça e Cidadania e Itesp, e o Condomínio Rural Canto Porto busca o melhoramento genético dos animais e alavancar a produção leiteira nos assentamentos estaduais. As ações fazem parte do Programa Cultivando Negócios.

Nessa primeira etapa, o índice de prenhez foi de 43%, considerado excelente pelos técnicos da Fundação Itesp. O número é superior à média mundial, que é de 35%, o que demonstra o comprometimento dos produtores em melhorar a genética dos animais e o trabalho realizado por todos os envolvidos na parceria. No total, foram colocados embriões em 75 vacas receptoras, sendo que 32 prenhezes foram confirmadas.

Segundo o veterinário do Itesp Alfredo de Melo a transferência é um procedimento no qual a receptora é preparada para receber o embrião que é fertilizado em laboratório. “O embrião é colocado nas vacas receptoras que foram preparadas com protocolo hormonal. Esse trabalho foi feito há 60 dias, agora retornamos para confirmar as prenhezes”, explicou.

De acordo com o veterinário e diretor comercial da Nova Era Genética Avançada, empresa da Canto Porto, Antonio Vieira, a primeira rodada foi concluída com sucesso. “Foram contemplados 85% dos produtores, defino com êxito esse início do programa. O comprometimento de todos, tanto dos produtores quanto dos envolvidos, foi fundamental para o resultado”, afirmou.

O produtor de leite Luciano Tavares, do Assentamento Santa Cristina, em Mirante do Paranapanema, não escondeu a felicidade com o término da primeira etapa. De seis vacas que receberam embriões, quatro ficaram prenhas de fêmeas. “Buscamos sempre melhorar a genética do gado para aumentar a produção. Essa parceria serviu como um arranque”, disse.

A segunda etapa dos trabalhos será retomada na primeira quinzena de junho. Na oportunidade, mais receptoras serão preparadas para receberem os embriões da raça girolando que serão fertilizados em laboratório.

“A Fundação Itesp apoia essa integração para levar tecnologia ao pequeno produtor. Buscamos melhorar a genética e a produção leiteira para garantir ao produtor um animal de procedência, com alta produtividade e sanidade adequada. O trabalho colabora com a geração de renda e o desenvolvimento regional”, concluiu o diretor executivo da Fundação Itesp, Claudemir Peres.

Com informações e fotos: assessor de imprensa da Fundação Itesp, Gustavo Moré
Contato: gmore@itesp.sp.gov.br

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