CRAVI bate recorde de atendimentos em 2019

O Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI) oferece atendimento público e gratuito a vítimas e familiares de crimes violentos. De janeiro à dezembro de 2019 foram contabilizados 2.486 triagens, acolhimentos e atendimentos. O número é considerado um recorde e representa um acréscimo de 76% dos casos em relação ao ano de 2018, que contou com 1.406 atendimentos.

Além dos atendimentos, o programa realizou diversas pesquisas e estudos sobre os efeitos da violência e suas vicissitudes no acesso à justiça e à cidadania das vítimas, e produziu materiais informativos e orientativos como folders, livros e cartilhas.

Outra atividade do CRAVI são as oficinas mensais com o objetivo de divulgar seus serviços e proporcionar um espaço de sensibilização sobre temas relativos aos direitos humanos.

Em 2019 foram capacitados 2.213 profissionais, um aumento de 104% em relação ao ano anterior, que foram de 1.080 capacitações.

As atividades são direcionadas aos profissionais, servidores, estagiários e estudantes das áreas de saúde, assistência social, direito, psicologia e educação, e que atuam no atendimento direto à população.

Entre os temas abordados estiveram: automutilação, importunação sexual, violência contra a mulher, dependência química, exploração e abuso sexual contra crianças e adolescentes, proteção à testemunha, suicídio e bullying, política nacional da Assistência Social e Racismo.

O CRAVI também desempenhou suas atividades de acolhimento e atendimento psicosocial e jurídico às vítimas da tragédia da Escola Raul Brasil, em Suzano, que deixou 10 pessoas mortas. Desde o dia do ocorrido (13 de março) até o dia 25 de junho de 2019, foram realizados 17 plantões e 572 atendimentos individuais e em rodas de conversa para alunos, funcionários, pais e professores, e visitas domiciliares para aquelas pessoas que não conseguiram à escola.

Assim como em Suzano, os técnicos do CRAVI prestaram apoio psicossocial às famílias das vítimas de Paraisópolis. Durante um baile funk, em 01 de dezembro ocorreu um tumulto que culminou com a morte de 9 adolescentes. Os atendimentos ocorreram na primeira quinzena de dezembro, no CEU Paraisópolis, e 26 pessoas foram contatadas, entre familiares de vítimas e quem esteve no local. O trabalho foi realizado em parceria com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social para realização de visitas às residências dos parentes.

O Programa passa por expansão. Foram inauguradas, em 2019, novas sedes em Suzano, Araçatuba, Santos, São Vicente e Barueri.

 

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