Unidade do CRAVI em Araçatuba é inaugurada

 

A nova unidade do Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI), um programa da Secretaria da Justiça e Cidadania, foi inaugurada nessa terça feira (3), em Araçatuba. A solenidade ocorreu na Associação de Apoio à Saúde Mental (ASAS).

O secretário da Justiça, Paulo Dimas Mascaretti, falou sobre a expansão do Programa no interior do estado. “O atendimento psicossocial e jurídico do CRAVI é fundamental para que as vítimas e familiares de crimes graves como homicídio, feminicídio e latrocínio, entendam que existe vida após o luto e que elas podem reconstruir suas vidas, seus valores”, disse.   

Paulo Dimas lembrou que o CRAVI atuou no ataque à Escola Raul em Suzano, que vitimou 13 pessoas. “Nossa equipe realizou 572 atendimentos psicológicos individual e em grupos para professores e funcionários nas dependências da escola, e visitou pessoas que não tinham condições físicas ou psicológicas para retornar ao colégio. Este é o nosso papel, promover a assistência, e o bem-estar das pessoas”, concluiu.

Após a cerimônia, os técnicos do Cravi capacitaram a equipe que atenderá a população. Ela é formada por três psicólogas e uma assistente social da Associação de Apoio à Saúde Mental (ASAS).

Estiveram presentes à cerimônia o prefeito Dilador Borges, o diretor executivo do Itesp, Claudemir Peres, o coordenador do CRAVI, Bruno Fedri, entre outros.

 

 

 

CRAVI

Desde sua criação em 1988, o Programa realizou mais de 39 mil atendimentos nas especialidades psicossocial e jurídica. Bateu recorde de atendimentos, em 2019. Nos 11 primeiros  meses do ano foram contabilizados 1.846.  Em 2018, foram 1.213, aumento de 85%.

O CRAVI realiza oficinas temáticas com o objetivo de divulgar os serviços oferecidos e proporcionar um espaço de sensibilização sobre temas relativos aos direitos humanos. As oficinas são direcionadas aos profissionais, servidores e estagiários das áreas de saúde, assistência social, direito, psicologia e educação que atuam no atendimento direto à população.

De fevereiro a novembro, foram realizadas oito oficinas com os temas “Compreendendo e Trabalhando a Automutilação”, “Importunação Sexual e a Violência Contra a Mulher” , “Dependência Química: Cuidados na Prevenção e no Tratamento”,  “Enfrentamento do Abuso e da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”,  “Proteção a Testemunhas e Mulheres Vítimas de Violência”, “Dialogando sobre Suicídio e Bullyng na Escola: Alternativas para o Apoio à Comunidade Escolar, Política Nacional da Assistência Social”, e “Racismo Institucional na Perspectiva do Sistema de Justiça”.

Nesses encontros, foram capacitadas 1.795 pessoas. Em 2018, foram 1.040, aumento 71%.

 

 

 

 

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