Simpósio debateu políticas públicas para mulheres imigrantes
A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, por meio da Coordenação de Políticas para a Mulher, e a Secretaria da Saúde promoveram nesta segunda-feira (19/03) o Simpósio: São Paulo, Estado Amigo da Mulher Imigrante, realizado no Centro de Convenções Rebouças, na capital.
O secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Márcio Fernando Elias Rosa, presidiu a abertura do encontro e enalteceu a iniciativa de debater políticas públicas que tenham como epicentro as características, as condições e as peculiaridades próprias para as mulheres, sejam elas brasileiras, imigrantes ou refugiadas.
“O Brasil é 5º país no ranking de violência contra a mulher no mundo”, apontou o secretário, ao reafirmar a necessidade de “políticas que de fato concretizem os direitos de igualdade entre homens e mulheres”. Márcio Elias Rosa reafirmou o compromisso do Governo do Estado com a iniciativa e salientou que o Estado encontra a sua razão de ser na prestação de serviços para a população”.
“São Paulo sai na frente na elaboração de propostas para o atendimento e acolhimento da mulher imigrante”, destacou a coordenadora de Políticas para a Mulher e idealizadora do Simpósio, Albertina Duarte.
Representando o secretário da Saúde, David Uip, o coordenador de Serviços de Saúde da Secretaria da Saúde, Antônio Jorge Martins, falou que recebeu de Uip a missão de “restituir ao Estado de São Paulo a missão de acolhimento que ele sempre teve”, e desejou que “ao final do Simpósio possamos fechar, apresentar novos projetos para que sejam implantados de forma organizada e com acesso para todas as mulheres”.
A 1ª mesa do Simpósio abordou o “Equipamento de Saúde e suas Ações junto a Mulher Imigrante” e contou com a participação de representantes de ONGs que desenvolvem cuidados com imigrantes, entre eles o diretor técnico do Hospital Pérola Byngton, Luís Henrique Gebrim; o diretor técnico do Hospital Leonor Mendes de Barros, Corintio Mariani Neto; o diretor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Paulo Gallo; e o chefe de enfermagem do Centro de Saúde Escola Barra Funda, Christiane Herold de Jesus.
A 2ª mesa trouxe para o debate “o Quadro atual da Mulher Imigrante em São Paulo e no Mundo” e teve exposições do coordenador do Núcleo de Enfrentamento do Trabalho Escravo, da Secretaria da Justiça, Flávio Antas; do representante do Instituto de Relações Internacionais da USP Deyse Ventura; e do representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Maria Beatriz Nogueira.
A 3ª mesa colocou em pauta “A importância da criação de uma Política Pública que atenda à Mulher”, com a presença da assessora especial da Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Maria Josefina Tolentino; da representante da Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil e Rede Brasil Mulher Marta Lívia Suplicy; da consultora nacional da Unidade Técnica de Família, Gênero e Curso de Vida da Organização Pan-Americana de Saúde Fernanda Ranña Ferreira; e da coordenadora de Políticas Pública para a Mulher, da Secretaria da Justiça, Albertina Duarte Takiuti.
O grupo de mulheres da Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha encerrou o evento com uma apresentação de dança cigana.
A iniciativa teve organização da Coordenação de Políticas para a Mulher, da Organização Pan-Americana da Saúde, da Organização Mundial da Saúde, do Programa Saúde do Adolescente SP e da Universidade de São Paulo – Faculdade de Saúde Pública.
O Simpósio contou, ainda, com a presença da coordenadora geral de Apoio aos Programas de Defesa da Cidadania, Deborah Malheiros; da coordenadora de Políticas para a População Negra e Indígena, Elisa Lucas Rodrigues; do presidente da Federação dos Agentes Comunitários de Saúde, José Roberto Prebill; da assessora do gabinete da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres da Presidência da República; e do diretor do Departamento de Gerenciamento Ambulatorial da Capital, Cláudio Molina Martines.
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