Secretarias da Justiça e da Saúde firmam acordo para vacinação das comunidades quilombolas
A Secretaria da Justiça e Cidadania, por meio da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), e a Secretaria da Saúde assinaram nesta terça-feira (29/1) um termo de cooperação técnica para atuar na prevenção contra a febre amarela em assentamentos e nas comunidades quilombolas de São Paulo.
O acordo foi assinado pelo secretário da Justiça, Paulo Dimas Mascaretti; pelo secretário da Saúde, José Henrique Germann, e pelo diretor executivo da Fundação Itesp, Claudemir Peres.
O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) estadual será responsável por avaliar o cenário próximos a esses locais, desenvolver materiais didáticos sobre a doença e formas de prevenção, bem como manter diálogo com as lideranças a fim de explicar as medidas a serem realizadas, seus objetivos e resultados esperados.
O Itesp vai contribuir na criação de uma interface entre as comunidades e a Secretaria da Saúde, bem como na organização dos encontros de planejamento, acompanhamento das atividades e resultados.
“Essa parceria marca a integração das Secretarias em prol da saúde de todos os cidadãos paulistas, onde quer que eles se encontrem”, afirma o secretário da Justiça e Cidadania, Paulo Dimas Mascaretti. “O Itesp participará com sua expertise para o acesso dos agentes de saúde às comunidades quilombolas e assentamentos, nesse trabalho integrado que vai fazer a diferença na saúde das pessoas”, acrescentou.
Para o secretário de Saúde, “essa é mais uma das importantes estratégias que São Paulo adota no combate à febre amarela. O cenário requer medidas contínuas e integradas porque parte da população exposta ao risco ainda não foi imunizada. Por isso, temos trabalhado initerruptamente no monitoramento epidemiológico e, em especial, na criação de ações efetivas para ampliar a vacinação e a proteção da população paulista”, afirmou José Henrique Germann. “Será uma colaboração fundamental para alcançarmos a cobertura vacinal”.
O acordo, segundo o diretor executivo do Itesp, Claudemir Peres, “viabiliza uma parceria fundamental para que as políticas públicas cheguem efetivamente a essas comunidades”.
Os órgãos estaduais farão o planejamento com os municípios do Vale do Ribeira para definir as primeiras ações, que devem se concentrar nas comunidades quilombolas da região, que registra os 12 casos de febre amarela confirmados em São Paulo neste ano, dos quais seis evoluíram para óbitos. As vítimas se infectaram nos municípios de Eldorado (9 casos, 4 mortes); Jacupiranga (1 morte); Iporanga (1 morte) e Cananeia (1 caso). O balanço do CVE é de 21 de janeiro. Na região do Vale do Ribeira estão localizadas 29 comunidades quilombolas, com 1.199 famílias.
O Governo do Estado, por meio do Itesp, reconheceu 36 comunidades como remanescentes de quilombos, onde vivem 1.445 famílias. A Fundação atende mais 7.133 famílias de agricultores familiares residentes em 140 assentamentos estaduais.
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