Secretaria da Justiça lança livro com diagnóstico sobre trabalho infantil no estado de São Paulo

A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania lançou nesta sexta-feira (27/01) o livro eletrônico “Trabalho infantil no estado de São Paulo – Diagnóstico com base na atuação do Ministério Público do Trabalho da 2ª e 15ª Regiões”. O lançamento aconteceu durante o I Simpósio Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo, realizado no auditório do Espaço da Cidadania “André Franco Montoro”, na sede da Secretaria.

A publicação, coordenada pelo Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, vinculado à Secretaria, é dividida em nove capítulos e traz a relação de 820 procedimentos do Ministério Público do Trabalho da 2ª Região e 792 do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região sobre casos de natureza variada sobre trabalho infantil, registrados entre os anos de 2011 e 2014.

“Este livro não tem apenas a intenção de apresentar à sociedade o diagnóstico sobre o Trabalho Infantil no estado de São Paulo, mas também de revelar os motivos que levaram crianças e adolescentes ao trabalho, a realidade das famílias e os matizes que circundam as questões socioculturais do problema”, explica Flávio Antas Corrêa, do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, que coordenou a publicação juntamente com Juliana Felicidade Armede.

O objetivo é que apontamentos trazidos pela obra possam servir para auxiliar os futuros estudos relacionados com o tema “Erradicação do Trabalho Infantil”, e que as análises dele derivadas possam melhorar a coleta de dados junto à população, a dinâmica econômica, indicadores sociais e permitir diagnósticos mais próximos da realidade, apontando com maior clareza a localização dos fatos e o alcance do problema, além de ajudar a atuação preventiva de maneira mais eficaz.

Para o secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Márcio Fernando Elias Rosa, a pesquisa “deixará claro ao leitor que há momento certo para a inserção das crianças e adolescentes no mercado de trabalho, inclusive expondo algumas das atividades proibidas para eles, e a preocupação do Poder Público em erradicar o trabalho infantil”.  Ele acrescenta: “Dentre tantas mazelas possíveis, a da exploração certamente é a mais grave e severa, seja porque nega a própria condição humana, seja porque vulnera o presente e aniquila, no mais das vezes, a esperança de um futuro mais promissor”.

 

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