Secretaria da Justiça e Cidadania recebe defensores de direitos humanos da América Latina e Caribe
Nesta segunda-feira (7), a Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC) participou de reunião com a Associação de Abogadas e Abogados, Jueces y Fiscales de Derechos Humanos de América Latina y el Caribe (AJUFIDH).
O encontro, realizado no Palácio dos Campos Elíseos, teve como objetivo apresentar as iniciativas em Direitos Humanos desenvolvidas pelo Estado de São Paulo e debater o tema no Brasil e no cenário internacional.
Na ocasião, o secretário da Justiça e Cidadania, Fábio Prieto, discorreu sobre a criação da Coordenadoria de Políticas Públicas para os Povos Indígenas no governo Tarcísio de Freitas.
Prieto destacou a importância de iniciativas como essa para a promoção dos direitos humanos. “Implantamos uma estrutura de baixo custo, eficiente na promoção das políticas públicas. A Coordenadoria tem uma atuação transversal no governo. Estamos trabalhando pelo saneamento básico, saúde, educação e infraestrutura nas comunidades indígenas. Nosso compromisso é fortalecer a autonomia dos povos indígenas, como estamos fazendo com os assentados, que já receberam mais de 100 mil títulos de regularização de terra”, afirmou.
Além do secretário Fábio Prieto, participaram do encontro o coordenador de Políticas Públicas para os Povos Indígenas, Cristiano Kiririndju, e autoridades latino-americanas. A reunião teve como foco o fortalecimento do intercâmbio cultural entre os países, com ênfase na promoção do diálogo, da cooperação mútua e da troca de experiências sobre os povos indígenas e outros temas ligados à cidadania.
Para Cristiano Kiririndju, o encontro é essencial para fomentar o diálogo entre as diferentes nações e fortalecer as políticas públicas voltadas à proteção dos direitos dos povos indígenas. “Nosso desejo é que as futuras gerações indígenas possam viver com dignidade, sem precisar resistir como no passado. Em apenas dois anos, avançamos em diversas frentes, buscando soluções que muitas vezes já existiam nas aldeias, mas que dependiam do apoio e da presença efetiva do Estado para se concretizarem. Este encontro reforça a importância da troca de conhecimentos e do constante aprimoramento na relação entre os povos”, concluiu.