Secretaria da Justiça celebra “Outubro Rosa” com ciclo de palestras

  

Outubro é marcado como o mês de luta contra o câncer de mama e a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, por meio da Coordenação de Políticas para a Mulher realizou nesta terça-feira (04/10) um ciclo de palestras sobre o tema. O evento aconteceu no Espaço da Cidadania André Franco Montoro.

Durante a abertura do evento, a coordenadora de políticas para mulher, Albertina Duarte, explicou a importância da campanha “Outubro Rosa”, que tem como objetivo sensibilizar a população sobre a problemática do câncer de mama. “A falta de informação provoca mortes, e evitá-las é o nosso papel”, afirmou.

Na sequência, o diretor médico do Hospital Pérola Byington do Centro de Referência em Saúde da Mulher de São Paulo, professor Dr. Luiz Henrique Gebrim, ministrou palestra sobre “Prevenção e Diagnóstico do Câncer de Mama”.

Gebrin enfatizou que a mamografia antes dos 40 anos pode ser prejudicial à mulher por vários fatores, entre elas a radiação, e recomenda o exame a partir dos 50. “Por ser mais frequente o câncer a partir dos 50 anos, por estar mais visível, é mais fácil fazer um diagnóstico preciso da doença e começar o tratamento adequado”. 

De acordo com o médico, mulheres com idade até 49 anos,  precisam fazer o autoexame das mamas na semana seguinte ao término do ciclo menstrual e ao perceber qualquer alteraçção, como caroço, pele avermelhada, alteração no bico do seio, peuqnos nódulos embaixo  dos braços (axilas) ou no pescoço e saida espontânea de líquidos dos mamilos, devem procurar o médico imediatamente. 

O tempo de diagnóstico de 90 dias foi reduzido para quatro horas. Os profissionais envolvidos receberam treinamento em atendimento resolutivo para realização de biópsias por ultrassom. A estrutura também recebeu diferenciais: reforma na infraestrutura das instalações e aquisição de novos equipamentos. Com isso, além de reduzir o tempo para os diagnósticos, foi possível ampliar o número de atendimentos. Em 10 anos, os índices de mortalidade diminuíram 19,2%. 

Como medida de prevenção o especialista sugere a prática de atividade física, alimentação saudável, manter o peso corporal adequado  e evitar o uso abusivo de álcool e tabaco.

“A mulher foi criada para cuidar, o homem não. Precisamos mudar essa realidade”, disse a professora doutora Carmita Abdon, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (Prosex) do Hospital das Clínicas de São Paulo, durante palestra sobre o “Comportamento Sexual do Parceiro da Mulher com Câncer de Mama”.

Carmita ressaltou a necessidade de incentivar o parceiro a ir ao consultório médico e acompanhar todas as fases do tratamento para que ele possa entender as mudanças no corpo da mulher e, com isso, manter a qualidade de vida do casal e da família.

No final dos trabalhos, Albertina Duarte falou sobre o “Comportamento Sexual da Mulher com Câncer”. “Em casos que a retirada total da mama ocorre, o cabelo cai, a autoestima da mulher fica abalada. Para resgatar o prazer, a sexualidade, é fundamental que durante o tratamento ela não abra mão da felicidade”.

Participaram do evento a coordenadora de Políticas para a População Negra e Indígena, Elisa Lucas Rodrigues; a presidente do Conselho da Condição Feminina, Rosmary Correa; representantes das mulheres imigrantes e profissionais da saúde.

   

 

Sobre a campanha Outubro Rosa

O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo. Diversos são os fatores que estão relacionados à doença, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, história familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, sedentarismo e exposição à radiação.

Durante o mês de Outubro, são organizadas várias ações que e cura do câncer de mama. O símbolo do Outubro Rosa é um laço ou fita rosa.pretendem fortalecer a necessidade e a importância da prevenção para um diagnóstico precoce. Também são angariados fundos para pesquisas que estudam a causa, prevenção, diagnóstico e tratamento.

 

 

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