Polícias Militar e Civil recebem 37 fuzis apreendidos do crime
Trinta e sete fuzis apreendidos em inquéritos policiais e termos circunstanciados vão reforçar o armamento da Polícia Civil e da Polícia Militar de São Paulo. A entrega das armas de alto poder de fogo foi entregue nesta segunda-feira (22/05) pelo Tribunal de Justiça, em cerimônia no Fórum Criminal da Barra Funda, na Capital, com a presença do governador Geraldo Alckmin, do presidente do TJ, Paulo Dimas de Bellis Mascaretti; do corregedor-geral da Justiça, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças; do secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, e do secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Márcio Fernando Elias Rosa, dentre outras autoridades.
A destinação dos fuzis acontece depois de um ano de reuniões de trabalho realizadas entre membros do TJ, da Secretaria da Segurança Pública e da 2ª Região Militar (Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército). Todo o procedimento foi adotado de acordo com a legislação vigente e o Estatuto do Desarmamento. Serão destinadas 20 armas para a Polícia Civil e 17 para a Polícia Militar.
“É um ganha, ganha”, destacou o governador Geraldo Alckmin na cerimônia. “Primeiro, muitas vidas serão salvas porque são armamentos extremamente sofisticados, que foram retirados do crime. Depois, de outro lado, o fortalecimento da polícia. Equipamento todo importado. Cada arma dessa pode custar até R$ 50 mil, o preço de um automóvel. Depois, a economia, porque em vez de estarmos comprando armas, nós as estamos reutilizando. E estamos quebrando um tabu, porque se dizia que a arma do crime precisa ser destruída, e não. Se a arma estiver boa, arma sofisticadíssima e caríssima, ela deve ser utilizada.”
A entrega das armas de fogo que não são mais de interesse de processos judiciais às forças de segurança representam “uma quebra de paradigma”, na opinião do presidente do Tribunal de Justiça. Paulo Dimas Mascaretti também pregou a “valorização de boas práticas em favor da tranquilidade da população”.
“É uma ação pioneira, fruto do excelente relacionamento entre os poderes e da união de homens de bens voltados para o bem do estado de São Paulo e do Brasil”, resumiu o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho.
Também para o corregedor geral da Justiça, Manoel Pereira Calças, a medida “é a coroação da ação conjunta”. Ele destacou a importância da destinação das armas, lembrando que o seu depósito nos fóruns representava um risco, dada a possibilidade de roubos, furtos e desvios.
Participaram da cerimônia o comandante militar do Sudeste, general João Camilo Pires de Campos; o juiz diretor do Fórum Criminal da Barra Funda, Paulo Eduardo de Almeida Sorsi; o presidente da Comissão de Segurança Pessoal e Defesa das Prerrogativas dos Magistrados, desembargador Edson Aparecido Brandão; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Cauê Macris; o comandante geral da PM, coronel Nivaldo Cesar Restivo; o delegado geral de Polícia, Youssef Chahin, e outras autoridades.