Grupo de trabalho prepara pesquisa sobre exploração infantil no Estado de SP

Nessa quarta-feira (15/04) foi realizada a primeira reunião do grupo de trabalho que vai desenvolver a pesquisa sobre exploração infantil no Estado de São Paulo. Coordenada pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, por meio do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Netp), o estudo vai cruzar dados do Ministério Público do Trabalho (MPT), das secretarias da Saúde, Educação e Desenvolvimento Social do Estado, além de utilizar indicadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Sem custo para o governo, a pesquisa será organizada por especialistas em políticas públicas do quadro de servidores estaduais. Durante o encontro, foi definida a metodologia de análise das informações que serão disponibilizadas. “Nós estamos buscando imprimir uma realidade, mesmo que esse trabalho evidencie críticas ao próprio registro público”, afirma a coordenadora do Netp, Juliana Felicidade Armede.

O ano em que a Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae) iniciou as atividades em São Paulo (2011) será o ponto de partida da pesquisa – o MPT vai disponibilizar processos judiciais e extrajudiciais registrados entre 2011 a 2014. O mapa da exploração infantil no Estado vai entrelaçar o banco de dados da educação (evasão escolar), saúde (acidente de trabalho e violências) e desenvolvimento social (atividade econômica) com as informações obtidas em fiscalizações do trabalho. A pesquisa vai considerar, inclusive, casos em que adolescentes com registro formal de aprendizes, são explorados em condições degradantes.

 

 

 

 

 

Anésia Mirabili
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