Fundação CASA de São Vicente recebe palestra sobre serviços oferecidos pelo CIC
A cada dois meses, a unidade da Fundação CASA (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) na Baixada Santista, promove uma reunião com parentes dos adolescentes com perspectiva de desinternação. No dia 23 de maio, o centro socioeducativo recebeu mais um desses encontros. Estiveram presentes cerca de 30 pessoas, às quais foram apresentados os serviços públicos gratuitos oferecidos pelo Centro de Integração da Cidadania (CIC) São Vicente, da Secretaria da Justiça e Cidadania.
A diretora do CIC São Vicente, Monica Geny dos Santos, falou sobre a emissão de documentos como RG e certidão de nascimento. Explicou que os jovens, após a desinternação, e os seus parentes podem participar dos cursos de inglês, de espanhol e de pizzaiolo, entre outros oferecidos no local.
De acordo com o diretor da Divisão Regional Litoral (DRL), Luiz Carlos Ribeiro, o trabalho desenvolvido pelo CIC facilita a retirada de documentos e a qualificação profissional. “É uma porta a mais em matéria de serviço público estatal gratuito.”
A ideia de apresentar os serviços do CIC aos familiares dos jovens ocorreu após o diretor da DRL participar da Mini-Jornada da Cidadania do CIC São Vicente, realizada na Igreja Batista do Parque das Bandeiras, em fevereiro. Na oportunidade, moradores dos bairros Área Continental, Gleba 2, Parque das Bandeiras, Vila Nova São Vicente e Vila Ema receberam orientações jurídicas, passaram por consultas médicas básicas e obtiveram documentos.
Após a apresentação do CIC, os servidores da unidade abordaram a importância da família no processo socioeducativo, especialmente quando o jovem retorna ao convívio comunitário. A roda de conversa abordou o afeto, a educação, os limites, os valores que norteiam a sociedade, o papel das políticas públicas e as possíveis potencialidades e dificuldades a serem enfrentadas no período pós-internação do jovem.
“Alguns depoimentos contribuíram para a troca de experiências e a exploração de estratégias que cooperem com o acolhimento familiar e social do adolescente no seu retorno ao convívio comunitário”, explicou Ribeiro.
