Em live, CPPNI aborda racismo e saúde mental da população negra

“Negritude não é cor de pele, é educação antirracista”. Com essa frase, o jornalista e escritor Oswaldo Faustino, definiu como devemos combater o racismo. Ele foi o entrevistado na live “O racismo enlouquece e mata lentamente” promovida nesta quarta-feira (17) pela Coordenação de Políticas para a População Negra e Indígena, da Secretaria da Justiça e Cidadania.

Durante o encontro virtual, Faustino explicou que na África os negros tinham suas famílias, muitos eram abastados, alguns da realeza, e desde que foram sequestrados do país de origem e escravizados no Brasil, tratados como “mercadoria”, desenvolveram um sentimento de melancolia chamado “banzo’”. Esse sentimento nostálgico, depressivo e mortal, traduziu uma tristeza profunda que, ao longo dos anos, causou diversas doenças mentais, e outros distúrbios como alcoolismo, depressão e suicídio. O entrevistado afirmou que o racismo potencializa o banzo e a morte.

Outro ponto de destaque na entrevista foi o alto índice de suicídio da juventude negra.

A live contou ainda com a participação da coordenadora da CPPNI Regina Laura de Morais Marinho.

 

 

 

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