Cerimônia na Secretaria da Justiça marca encerramento do programa “E agora, José?”

Uma cerimônia marcou nesta segunda-feira (22) o encerramento do programa “E agora, José”, desenvolvido na capital por iniciativa conjunta da organização não governamental “Entre Nós” e a Defensoria Pública do Estado de São Paulo. O secretário da Justiça e Cidadania, Paulo Dimas Mascaretti, participou na solenidade, na qual receberam seus certificados os 30 alunos formados no curso “Formação em Gênero e Masculinidade”.

O Programa “E agora, José?” é desenvolvido com homens autores de violência doméstica contra as mulheres. Criado em Santo André, por meio de parceria da Secretaria de Políticas para as Mulheres com o Tribunal de Justiça – Comarca de Santo André e a Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária, já teve três edições na região do ABC, uma na região do Alto Tietê e agora, na capital. Foram 20 encontros semanais realizados desde março no auditório do Espaço da Cidadania “André Franco Montoro”, na sede da Secretaria da Justiça e Cidadania.

Secretário de Justiça fala no encerramento do curso: ação transformadora

“Este é um espaço permanentemente aberto para o desenvolvimento de políticas públicas que ajudem a transformar a vida das pessoas”, afirmou na cerimônia o secretário da Justiça e Cidadania, Paulo Dimas Mascaretti. Ao parabenizar a Defensoria Pública pela iniciativa, o secretário afirmou que as instituições se fortalecem ao se aproximarem da sociedade e lembrou da responsabilidade dos alunos formandos como multiplicadores de uma cultura de paz.

Para o defensor público-geral, Davi Eduardo Depiné Filho, o curso “promove mudanças pessoais e comportamentais”. Ele destacou “o apoio permanente da Secretaria da Justiça, atenta ao seu papel de fomentar iniciativas de garantia de direitos”.

Defensor público-geral: “Curso promove mudanças comportamentais”

A importância do curso também foi ressaltada pelo defensor público Anderson Almeida da Silva, do Núcleo de Promoção e Defesa das Mulheres da Defensoria Pública. “Essa foi uma iniciativa desafiante de articulação com o terceiro setor”, disse. “O curso transforma e tira muitos véus, e a acolhida da Secretaria da Justiça foi muito simbólica”.

“Ações como essa mudam valores e visões de mundo”, observou Carolina Bedicks, defensora assistente da Escola da Defensoria Pública. “Esse curso nos faz olhar para dentro”.

Flávio Urra, diretor da ong que desenvolve o projeto, destacou que a iniciativa é importante para a transformação da sociedade brasileira. “Vivemos em uma sociedade marcada pelo machismo e esse curso é importante em razão disso”, afirmou.

 

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