CRAVI realiza live sobre vítimas de violência em isolamento social nesta sexta-feira (24)
Para muitas pessoas, a casa é um lugar seguro, mas para outras, especialmente para as vítimas de violência doméstica, permanecer em casa pode ser uma tarefa desafiadora.
Pensando nessa população, que devido ao combate do novo coronavírus também está em quarentena, a equipe do Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI), da Secretaria da Justiça e Cidadania, realizará uma Live, com a temática “Vitimas de violência em época de isolamento social”, nesta sexta-feira (24), das 15h às 16h, via Facebook e Instagram.
Durante a transmissão, o coordenador do CRAVI Bruno Fedri, e a assistente social Siméia Ivo, farão um panorama do Programa desde a sua criação até os dias atuais, abordarão a metodologia de trabalho e apresentarão a nova modalidade de atendimento dos usuários do programa da capital e do interior, neste período de pandemia. Além disso, os profissionais contarão como as vítimas estão enfrentando o isolamento social e as dificuldades para cumprir a quarentena.
Para participar basta acessar:
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O CRAVI
O Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI) oferece atendimento psicossocial e jurídico gratuito a vítimas e familiares de crimes violentos no Fórum Criminal da Barra Funda. De janeiro à dezembro de 2019 foram contabilizados 2.486 triagens, acolhimentos e atendimentos. O número é considerado um recorde e representa um acréscimo de 76% dos casos em relação ao ano de 2018, que contou com 1.406 atendimentos.
Outra atividade do CRAVI são as oficinas mensais com o objetivo de divulgar seus serviços e proporcionar um espaço de sensibilização sobre temas relativos aos direitos humanos.
Em 2019 foram capacitados 2.213 profissionais, um aumento de 104% em relação ao ano anterior, que foram de 1.080 capacitações.
As atividades são direcionadas aos profissionais, servidores, estagiários e estudantes das áreas de saúde, assistência social, direito, psicologia e educação, e que atuam no atendimento direto à população.
Entre os temas abordados estiveram: automutilação, importunação sexual, violência contra a mulher, dependência química, exploração e abuso sexual contra crianças e adolescentes, proteção à testemunha, suicídio e bullying, política nacional da Assistência Social e Racismo.
O Programa passou por expansão. Foram inauguradas, em 2019, novas sedes em Suzano, Araçatuba, Santos, São Vicente e Barueri.
