Secretário visita a sede do Comando Militar do Sudeste
O secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Aloísio de Toledo César, conheceu as instalações do Comando Militar do Sudeste na quinta-feira (21/05). O secretário foi recebido pelo comandante general João Camilo Pires de Campos.
Como parte dos oito comandos de Exército no Brasil, o Comando Militar do Sudeste protagonizou recentemente mais uma página importante de sua histórica. Sua atuação e do Corpo de Bombeiros resultaram no desfecho feliz do que poderia ser uma grande tragédia. No dia 14 de abril passado, um incêndio colocou em perigo a população da Baixada Santista e consumiu grandes quantidades de combustíveis armazenados em um galpão, no bairro de Alemoa, próximo ao Porto de Santos.
O comando colaborou com equipamentos e tecnologia. A grande preocupação, segundo o general Pires de Campos, foi evitar a ampliação do fogo que poderia se espalhar de seis tanques para a totalidade dos 962 tanques de combustíveis existentes no local.
Graças a um equipamento que só o Exército possui foi possível monitorar a emissão de gases tóxicos na atmosfera para saber se era necessário ou não evacuar a população. Coube ao comandante essa decisão. Foram momentos de grande tensão que, felizmente, terminaram bem.
Durante a visita do secretário, o general comandante João Camilo Pires de Campos fez uma apresentação sobre o Comando Militar do Sudeste e de sua atuação em episódios como a presença militar de suas brigadas no Haiti, na ocupação de favelas da Maré, Vila Cruzeiro, Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, e no esquema de segurança para a Copa do Mundo de Futebol.
O Comando Militar do Sudeste é responsável por muitas tarefas como o controle de explosivos. O secretário Toledo César ficou bastante interessado no assunto, devido ao roubo de cargas explosivas por bandidos que os utilizam para dinamitar caixas eletrônicos de bancos.
O general Pires de Campos sugeriu que mudanças na legislação poderiam coibir essa ação. Isso porque os explosivos utilizados principalmente nas pedreiras são de dois tipos: mecânico e eletrônico. O primeiro, usado pelas pequenas empresas, é o principal alvo dos criminosos. Proibindo a sua produção se reduziria esse tipo de crime, já que o eletrônico, usado pelas grandes empresas, é impossível de ser utilizado pelos criminosos devido ao sofisticado sistema de acionamento dos explosivos. O secretário da justiça comprometeu-se em levar o assunto ao conhecimento do governador Geraldo Alckmin.
Silvano Tarantelli
Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania
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