Pátio do Colégio recebe 2ª Feira dos Direitos Humanos

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Nesta segunda-feira, 9, centenas de pessoas passaram pelo Pátio do Colégio durante a 2ª Feira dos Direitos Humanos, em comemoração à Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), que em 10 dezembro, completará 71 anos.  Foram oferecidos mais de 40 serviços gratuitos à população nas áreas de saúde, educação, mercado de trabalho, assistência social, bem-estar, beleza, entre outras. Foram realizados 4.870 atendimentos. A ação capitaneada pela Secretaria da Justiça e Cidadania contou com o apoio dos órgãos vinculados e de parceiros do poder público e da iniciativa privada.

O Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc) realizou a coleta de material biológico para investigação de paternidade (teste de DNA). O vigilante Claudemir da Silva Costa foi beneficiado pelo trabalho. Ele fez o teste de DNA para confirmar se é o pai de um adolescente de 15 anos. “É direito dele. Havia cogitado pagar pelo teste. Foi importante consegui-lo de graça. Isso é um presente que o Estado dá para a sociedade”, disse.

“Aqui é mais fácil e acessível. O teste fica pronto em dois meses. No método tradicional, o pedido é feito via judicial”, explicou a responsável pela coleta dos exames de paternidade do Imesc, Maria Aparecida Viggiani do Rego Barros.

Claudemir Costa foi beneficiado com o teste gratuito de investigação de paternidade do Imesc

Quarenta e duas barracas foram montadas no Pátio do Colégio. A estrutura contou com cinco unidades móveis para prestação de serviços diversos, como orientações ao consumidor e ao empreendedor, saúde bucal, entre outros. Cerca de 300 pessoas estiveram envolvidas nas atividades da feira.

No espaço dedicado às comunidades remanescentes de quilombos atendidas pela Fundação Itesp, a comunidade Cafundó, em Salto de Pirapora, na região de Sorocaba, expôs roupas feitas com algodão orgânico, frutas e hortaliças. Regina Aparecida Pereira, uma das representantes da comunidade, explicou que as feiras são boas oportunidades para apresentar a produção local. “A atividade envolve a participação de jovens, e cria novas fontes de renda para as famílias que trabalham na produção dos alimentos e confecção dos produtos”, afirmou.

Regina Aparecida Pereira da comunidade remanescente de quilombo do Cafundó, em Salto de Pirapora, expôs a produção das famílias. A comunidade é atendida pela Fundação Itesp

Em julho, Berenice Bergamini fez o curso de Chocolateria no Centro de Integração da Cidadania (CIC) de Campinas. A atividade tem a parceria do Centro Paula Souza. Na feira expôs o que aprendeu em sala de aula. “Trabalho na área administrativa de uma empresa. O curso do CIC garantiu mais uma fonte de renda. Fiquei feliz em divulgar meus produtos aqui”, disse.

Os cosplayers do Homem Aranha e do Doctor Strange chamaram a atenção de quem passou pelo local. “O convite da Secretaria da Justiça e Cidadania foi interessante. Trabalhamos com escolas, hospitais e empresas. Lidamos com questões que envolvem a superação do bullying e do consumo de drogas a partir da figura do super-herói”, comentou Sandro Nicolletti, dono da empresa de cosplay.

Grupos e bandas animaram a feira. Passaram pelo palco a Banda Soul da Paz, o percussionista Ronaldo DiCastro, a dupla Gisele Nery e Júlio Nery e a Família Sambafro.

Abertura

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A abertura da feira ocorreu no Espaço da Cidadania “Governador André Franco Montoro” da Secretaria da Justiça. Durante o evento, foi lançada a cartilha virtual Orientador de Boas Práticas – Atendimento dos Serviços Públicos às Populações Vulneráveis, que visa a apresentar orientações técnicas para atendimento de diferentes grupos nas unidades da administração pública estadual. Ela pode ser baixada no endereço: https://justica.sp.gov.br/wp-content/uploads/2019/12/SJC_001_Cartilha_DIGITAL.pdf

“A Secretaria da Justiça trabalha pensando no bem comum, no diálogo e na conscientização das pessoas. Unidos por uma grande causa pública avançamos muito em quase 12 meses de trabalho”, avaliou o secretário da Justiça e Cidadania, Paulo Dimas Mascaretti, ao salientar que a missão da Pasta é servir as pessoas.

Em seguida o ex-secretário da Justiça, Belisário dos Santos Junior, proferiu a palestra Direitos Humanos e os Desafios do Estado de Direito na Contemporaneidade.

“O Estado de Direito é a estrutura de proteção legal dos direitos humanos, de acordo com a nossa Constituição”, citou Belisário. “Os direitos humanos, o Estado de Direito e a democracia estão completamente interligados e se reforçam mutuamente, formando parte dos nossos valores e princípios fundamentais, universais e indivisíveis das nações unidas. É preciso conhecer para defender”, afirmou.

Após a palestra foram entregues certificados de agradecimento aos voluntários do Centro de Integração da Cidadania (CIC). Cento e dez voluntários que trabalham nas 17 unidades do CIC foram homenageados. “Palavras como doar, solidariedade, respeito, atitude e voluntariado possuem uma linha invisível que tecem os mesmos tecidos, mostrando que os bons ainda são maioria”, salientou a coordenadora do CIC, Vanessa Cristina Martiniano.

Em 2019, mais de 21 mil pessoas participaram das atividades, somando histórias que tratam do resgate da dignidade, esperanças despertas, autoestima resgatada e sonhos realizados.

Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH)

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é um documento marco na história dos direitos humanos. Elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, a Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, no dia 10 de dezembro de 1948, por meio da Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações. Ela estabelece, pela primeira vez, a proteção universal dos direitos humanos.

Desde sua adoção, em 1948, a DUDH foi traduzida para mais de 500 idiomas – o documento mais traduzido do mundo – e inspirou as constituições de muitos Estados e democracias recentes. (Fonte: Organização das Nações Unidas – Brasil)

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