Secretaria da Justiça participa de capacitação no Metrô sobre tráfico de pessoas e migração
O Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP), da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, participou nesta sexta-feira (25/08) do evento “Imigrantes – o Metrô a serviço de todos os povos”, promovido pela Companhia do Metropolitano de São Paulo. O evento aconteceu das 9h às 12h, na Rua Boa Vista, 170, no Centro da capital.
De acordo com o chefe do Departamento de Segurança da Gerência de Operações do Metrô, Rubens Menezes, a iniciativa tem como objetivo sensibilizar os funcionários com relação ao atendimento e acolhimento de imigrantes e refugiados. “O Metrô é um meio de transporte muito utilizado por todos e o número de estrangeiros no país é crescente. Com esta capacitação vamos aprimorar o nosso trabalho”, concluiu.
No evento, o coordenador do NEPT, Flávio Antas Correa, abordou os conceitos de tráfico de pessoas e de trabalho escravo, e ainda falou sobre Plano Estadual de Migração e Refúgio, elaborado pelo Comitê Estadual para Refugiados (CER/SP), vinculado à Secretaria da Justiça.
“Este encontro foi importante porque falamos sobre o que é o tráfico de pessoas, um assunto desconhecido pela maioria das pessoas, seus desdobramentos e formas de preveni-lo, além de abordarmos migração e refúgio”, disse Flávio Antas. “A partir do conhecimento, poderão ser desenvolvidos mecanismos de atendimento direcionados à população imigrante, bem como auxiliar no enfrentamento ao tráfico de pessoas”, acrescentou.
Durante o encontro, foi apresentado um panorama da imigração e refúgio no Mundo e no Brasil baseados em dados fornecidas pelo Alto Comissariado para as Nações Unidas (ACNUR) e a forma como o Comitê Nacional para Refugiados (CONARE) analisa os processos de refúgio.
O evento contou ainda com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, por meio da Coordenação de Políticas para Imigrantes, da Caritas Arquidiocesana de São Paulo, do diretor da Escola Municipal Infante Dom Henrique e da ONG ADUS. Todas essas instituições apresentaram trabalhos desenvolvidos no acolhimento e inserção do refugiado e do imigrante na sociedade, no mercado de trabalho e nos equipamentos de saúde.
No final do encontro, houve depoimentos da congolesa Miracle Christine Miracle e do sírio Abdulbaset Jarour, ambos refugiados no Brasil.
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