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Cinema e cidadania: estudantes de Santos transformam direitos humanos em curtas-metragens

25/09/2025
Foto ilustrativa

O cinema como ferramenta de transformação social. Essa foi a proposta do “Cine Manos e Minas”, projeto viabilizado com recursos de emenda parlamentar e realizado com o apoio do Instituto Querô e da Secretaria da Justiça e Cidadania. A iniciativa levou jovens de uma escola estadual de Santos a vivenciar a experiência de roteiristas, atores e diretores de seus próprios filmes, resultando em nove curtas-metragens com foco nos direitos humanos, disponíveis ao público na plataforma Querô Play.

A mostra foi realizada na quarta-feira (24/09), no tradicional Cine Roxy, reunindo estudantes, educadores e convidados para celebrar o poder do audiovisual como instrumento de reflexão e inclusão. Durante o processo, iniciado em abril, cerca de 70 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio participaram de oficinas de roteiro, cine-debates e filmagens conduzidas por arte-educadores formados pelo Instituto Querô.

Também participaram do evento a deputada estadual Marina Helou, a coordenadora Geral de Cidadania e Direitos Humanos, Maisa Costa, e a diretora da Escola Barnabé, Ana Paula Pereira, que acompanharam a exibição dos curtas junto aos alunos e convidados.

“Com histórias que emocionaram e inspiraram, os curtas se transformaram em um convite à reflexão sobre cidadania, respeito e empatia. Um projeto que uniu governo, escola e sociedade civil para mostrar que a arte é também um caminho para reduzir desigualdades e abrir novas oportunidades de futuro”, destacou a deputada Marina Helou.

 

“Este é um momento de refletir e sentir o que significa ser um cidadão de direitos humanos. Abordamos a questão de uma maneira maravilhosa, o que ficou evidente nas cenas e nas falas de vocês. Desejamos que todos entendam o que diz respeito a cada um de nós”, afirmou Maisa Costa, coordenadora da CGCDH.

Além de estimular a criatividade e o trabalho em equipe, o projeto ofereceu aos jovens a oportunidade de debater questões sociais e fortalecer a consciência cidadã por meio da arte. Para muitos, foi a primeira experiência no universo do cinema – e um verdadeiro divisor de águas.

“Gostei tanto da experiência que pretendo trabalhar com cinema”, contou Miguel Luiz da Silva Francisco, de 14 anos, estudante do 9º ano, que participou da criação de roteiros e interpretou um personagem vítima de bullying.

A colega Gabriely Santos Pierre, de 16 anos, que ajudou na produção e atuou no curta A Palhaça, também ressaltou o impacto da atividade: “Adorei a equipe, todos explicavam muito bem e o ambiente foi superacolhedor. Sem dúvida, participaria novamente.”

“Realizar o Cine Manos e Minas reforçou ainda mais a nossa missão de dar voz a essa juventude talentosa, potencializando suas capacidades críticas e criativas por meio da sétima arte, um poderoso instrumento de expressão e transformação”, destacou Tammy Weiss, coordenadora institucional do Instituto Querô.

 

Instituto Querô

 

O Instituto Querô é uma organização sem fins lucrativos que, há 19 anos, promove a inclusão social em Santos, estimulando a transformação humana e cidadã de jovens de baixa renda e moradores de comunidades.

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