Histórico

O Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Nordestina de São Paulo (COPANE) surgiu da necessidade de um grupo de conterrâneos oriundos do norte e nordeste que se reunia para acolher em suas casas e escritórios nordestinos que se sentiam discriminados.

Criado pela Lei Estadual nº 12.061, de 26 de setembro 2005 e Decreto nº 50.587 de 13 de março de 2006, o COPANE tem como principal vetor de suas políticas a conscientização e informação da comunidade e o incentivo a divulgação das tradições e dos costumes do povo nordestino, enfrentando as discriminações e valorizando sua cultura.

Atua como intermediário entre o poder público e a sociedade civil e tem como objetivo desenvolver estudos relativos à condição da comunidade nordestina e propor medidas que visem à defesa dos direitos da comunidade e a eliminação de qualquer forma de discriminação.

Entre as atribuições estão: formar diretrizes e promover, em todos os níveis da administração direta e indireta, atividades que visem à defesa dos direitos da Comunidade Nordestina, sua plena inserção na vida socioeconômica e político–cultural.

O Conselho também assessora o Poder Executivo, emitindo pareceres e acompanhando a elaboração e execução de programas de Governo relativos à comunidade nordestina com o intuito de defender seus direitos e interesses.

Busca, ainda, desenvolver estudos, debates e pesquisas relativos à problemática da comunidade nordestina, receber sugestões da sociedade, opinar sobre denúncias e estudar demandas encaminhadas para análise.

O COPANE promove anualmente a Semana de Arte e Cultura das regiões norte e nordeste do Brasil e coordena o Dia do Nordestino, previsto na Lei Estadual nº 8.441, de 23 de novembro de 1993.

 

História

Ao longo do século XX, a migração nordestina para o Estado de São Paulo foi um fenômeno social marcante.  Na década de 1930, o número de estrangeiros vindos para São Paulo foi superado pela migração nacional, dos quais a maioria era nordestina.

Na primeira metade da década de 1950, durante o governo Getúlio Vargas, a migração nordestina se intensificou. Na época, São Paulo estava em acelerado processo de desenvolvimento econômico industrial, em contraposição ao nordeste, que ainda estava em situação econômica precária.

Tratava-se de uma economia estagnada, com grandes latifundiários, concentração de renda, agricultura e indústria pouco diversificadas e com baixa produtividade.

Outro fator preponderante para a migração foi o clima da região que não favorecia o plantio e proporcionava longos períodos de estiagem.

 

 

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