Secretário da Justiça visita unidades da Fundação CASA na região oeste do Estado
O secretário de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania e presidente da Fundação CASA, Márcio Fernando Elias Rosa, visitou nesta quinta-feira (27/07) unidades da Fundação CASA, no extremo oeste do Estado de São Paulo.
Márcio Elias Rosa conheceu as unidades Irapuru I e II, no município de Irapuru, e acompanhou os trabalhos de execução de medida socioeducativa de internação aplicadas a menores em conflito com a Lei, na sede de Presidente Bernardes, que atende 37 jovens.
Marcio Elias Rosa mostrou-se satisfeito com o trabalho dos funcionários da Fundação no atendimento aos adolescentes, em geral oriundos de cidades como Presidente Prudente, Dracena, Adamantina, Presidente Bernardes, dentre outras.
“O ambiente é pedagógico, educacional, oferece atividades esportivas e de lazer, cultura e formação com profissionais motivados e capacitados. São bons exemplos que vimos em Irapuru”, avaliou o presidente.
O secretário da Justiça acumula a presidência da Fundação CASA desde o dia 05 de julho, por nomeação do governador Geraldo Alckmin, após o término do mandato da procuradora do Estado Berenice Giannella, que ficou por 12 anos à frente da Instituição.
Os centros visitados nesta quinta-feira pertencem à Divisão Regional Oeste (DRO), uma das 12 administrações regionalizadas da Fundação CASA. O Estado de São Paulo possui hoje 145 centros socioeducativos. Só a DRO responde por 14 desses centros.
O presidente da CASA salientou a importância do predomínio do modelo pedagógico e de qualificação dos funcionários para alcançar bons resultados na aplicação das medidas socioeducativas.
“A relação propositiva com a sociedade civil tem melhorado e trazido bons resultados. Buscamos fortalecer as carreiras da Fundação CASA, melhorando o atendimento e a condição de trabalho para todos”, destacou.
Só nos centros de Irapuru, 52% dos adolescentes estão internados por tráfico de drogas e 35% por roubo. As unidades atendem 131 adolescentes.
“A privação de liberdade é exceção e só se justifica em hipótese gravíssima, em que há violência ou grave ameaça à pessoa”, explicou o secretário da Justiça. “É fundamental que, enquanto os jovens estejam na Fundação CASA, recebam formação profissional, educacional e técnica para que saiam da unidade em melhor condição social e pessoal.”
Segundo Márcio Elias Rosa, para que os adolescentes após a desinternação tenham oportunidades de inserção na sociedade é essencial a presença de políticas públicas municipais.
“A Fundação CASA está à disposição de todas as prefeituras do Estado de São Paulo para fortalecer as políticas locais de execução de outras medidas. Queremos oferecer outra realidade ao jovem, fornecendo às prefeituras as informações dos adolescentes desinternados, envolvendo também o atendimento na área de assistência social”, afirmou.
“É preciso romper o clico da criminalidade e criar um ciclo virtuoso para que o jovem possa dar continuidade a sua vida”, concluiu o presidente.
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