12ª edição do “Papo Reto” discute Letramento Racial no Ensino Superior
A Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC), por meio da Coordenadoria Geral de Cidadania e Direitos Humanos (CGCDH), promove na próxima sexta-feira, 13 de junho, das 10h às 12h, a 12ª edição da roda de conversa Papo Reto. O tema desta edição é Letramento Racial no Ensino Superior: Perspectivas para uma Educação Antirracista.
Servidores da Pasta podem participar da atividade presencialmente, no miniauditório da SJC, localizado na Rua Guaianazes, 1.024, no bairro Campos Elíseos, ou de forma virtual, acessando https://shre.ink/eQWf. Já o público em geral pode participar exclusivamente de forma virtual. Todos devem se inscrever no link: https://forms.office.com/r/LEmUr7Fj2h?origin=lprLink
A mediação ficará por conta de Maísa Costa, coordenadora da CGCDH. A convidada desta edição é Myrt Thania, psicóloga, mestre em Psicologia Social e doutora em Ciências Sociais (Antropologia) pela PUC-SP. Professora assistente doutora na FEA-PUC/SP, Myrt atua nos cursos de Administração, Ciência de Dados e Inteligência Artificial, Psicologia e Serviço Social, com ênfase em gestão de pessoas e diversidade.
O objetivo da atividade é promover reflexões críticas sobre práticas pedagógicas e vivências acadêmicas comprometidas com a construção de uma universidade antirracista. O debate também abordará os impactos do racismo na saúde mental e nas trajetórias acadêmicas de pessoas racializadas, destacando os efeitos estruturais da discriminação nas experiências educacionais.
Além disso, o evento propõe estreitar o diálogo entre o ensino superior e as políticas públicas de direitos humanos, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e às legislações que promovem a igualdade racial no Brasil, como as Leis nº 10.639/2003 e nº 14.187/2021.
A roda de conversa integra as ações da Secretaria da Justiça e Cidadania para fortalecer uma cultura institucional comprometida com os direitos humanos, a equidade racial e o enfrentamento do racismo estrutural. Ao envolver docentes, discentes e servidores, reforça a importância da escuta ativa e da construção coletiva de um ambiente educacional verdadeiramente inclusivo.