Como ?

Você, garoto ou garota, já tem uma vida sexual ativa. Desde a primeira relação, é super importante se prevenir. Por quê? Não só para evitar a gravidez na adolescência como também não contrair infecções sexualmente transmissíveis (IST). Para isso, use o que chamamos de dupla proteção, que é o método contraceptivo hormonal combinado com o método contraceptivo de barreira.

Na rede pública de saúde, há diversos métodos disponíveis, que devem ser usados por eles e elas conforme for adequado à saúde de cada um, pois vocês dois são responsáveis por essa relação segura.

Essa dupla proteção pode evitar que você, como jovem, entre para a estatística: metade das gestações na adolescência acontecem após os primeiros seis meses quando a jovem começa sua vida sexual. Um quinto ocorre ainda no primeiro mês após o início do contato sexual.

Para a prevenção é imprescindível o diálogo. É difícil às vezes, dá vergonha de pedir...

Mas vocês precisam ser empoderados, conscientes de que a prevenção é para o seu corpo e o seu futuro. Então, converse, negocie o uso da camisinha, seja a masculina ou a feminina. Isso é nada mais do que ser sincero e mostrar que você se preocupa, inclusive, com o seu parceiro ou parceira.

Abaixo há informações sobre diversos métodos para eles e elas. Uns evitam apenas a gravidez, enquanto os outros protegem duplamente gestação e infecções sexualmente transmissíveis.

Método Tipo de proteção
Camisinha masculina: um anel de borracha, recoberto de látex, que os rapazes usam para evitar a ejaculação na vagina. É uma barreira e, após o uso, deve ser descartada. Evita a gravidez e transmissão de IST.
Camisinha feminina: é uma espécie de “saquinho” com anel, colocado por elas na vagina, evitando o contato com o esperma na ejaculação. É uma barreira e, após o uso, deve ser descartada. Evita a gravidez e transmissão de IST.
Diafragma: parecido com uma capa com aro flexível, é colocado por ela no fundo da vagina, cobrindo o colo do útero, antes ou no ato da relação sexual. Depois de oito horas da relação, pode ser retirado, lavado e utilizado novamente. É uma barreira física. Evita a gravidez.
Pílula anticoncepcional: é um método químico que evita a ovulação na adolescente. A dosagem do hormônio pode variar entre baixa, média e alta, conforme orientação médica. Evita a gravidez.
Hormônio injetável: método químico usado sob recomendação médica, é injetado mensalmente ou trimestralmente hormônio para evitar a ovulação das garotas. Evita a gravidez.
Anel vaginal: aro de plástico com hormônios liberados diariamente para impedir a ovulação, portanto, é um método químico. A cada 21 dias deve ser retirado, para a adolescente menstruar. Recolocado ao término da menstruação. Evita a gravidez.
Pílula do dia seguinte: método químico que consiste em uma ou duas pílulas a serem tomadas no máximo até cinco dias após uma relação sexual desprotegida. Evita a gravidez.
Adesivo hormonal: é um método químico que consiste em um adesivo de pele que libera doses diárias de hormônios para evitar a ovulação da garota. É trocado semanalmente e o seu uso é sob recomendação médica. Evita a gravidez.
Implante subcutâneo: uma espécie de mini-tubo de plástico com hormônio – portanto, é um método químico -, com uso indicado pelo médico. Ele é colocado embaixo da pele e libera diariamente hormônio que evita a ovulação. Evita a gravidez.
Dispositivo Intra-Uterino (DIU): é uma pequena peça de plástico, com haste de cobre, que o médico ginecologista coloca dentro do útero dela. O objetivo é fazer com que se evite o deslocamento dos espermatozoides até o óvulo. Este é um método que exige o acompanhamento periódico do seu médico. Evita a gravidez.
Endoceptivos: parecido com o DIU, mas contem hormônio sintético. É uma pequena peça que o médico coloca no útero da jovem e que vai liberar todo dia hormônio para evitar a ovulação. Também precisa de acompanhamento médico periódico. Evita a gravidez.
Espermecidas: é uma substância química que a adolescente pode colocar na vagina, até duas horas antes do ato sexual, para matar os espermatozoides. Evita a gravidez.
Governo do Estado de SP