Artigo- Suicídio- Falar sobre o tema é sinônimo de cuidado e solidariedade!

 

                                          Suicídio- Falar sobre o tema é sinônimo de cuidado e solidariedade!

No dia 10 de setembro é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, e durante todo o mês é realizada a campanha #setembroamarelo, de caráter permanente, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção ao suicídio.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, são registrados mais de 13 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de 01 milhão no mundo. Trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens de 15 e 19 anos. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

As estatísticas alertam para a necessidade de políticas públicas, e a urgência de se estabelecer junto aos adolescentes estratégias de prevenção e posvenção, especialmente nas escolas, locais onde não raro são testemunhadas as ideias suicidas.

Falar sobre o tema é sinônimo de cuidado e solidariedade!

O Governo de São Paulo está atento a essa questão e por meio de diversos equipamentos estimula a população a buscar ajuda.

O Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI), um programa da Secretaria da Justiça e Cidadania, realiza atendimento psicossocial e jurídico gratuito às vítimas e familiares de crimes graves contra a vida.

De acordo com um levantamento realizado pelo programa, cerca de 37% dos casos atendidos relataram ideias suicidas. Trata-se de pais, mães e familiares que perderam entes queridos de forma violenta (homicídio, latrocínio e feminicídio), que tentam encontrar alternativas para atravessar um sofrimento particular e doloroso, difícil de expressar, de nomear, de se desvencilhar; entre elas, o suicídio.

Após um acontecimento traumático, os pensamentos sobre o ato de tirar a própria vida são marcados por consideráveis ambivalências, pois não necessariamente resultam em um ato fatal, mas muitas vezes, o que se procura é o alívio imediato do sofrimento persistente.

Por meio de escutas individualizadas ou em grupais, os técnicos do CRAVI propiciam um ambiente seguro, acolhedor e sem julgamentos onde os usuários podem falar sobre os efeitos da violência e as ideias de acabar com a dor utilizando-se de um ato fatal. Desta forma, a equipe tem subsídios para ofertar alternativas de como lidar com os sofrimentos e dificuldades, e construir um percurso de reconstrução de significados para o viver.
O CRAVI também atua fortemente na capacitação da rede e em escolas, trazendo constantemente palestras sobre temas correlacionados as violações dos direitos humanos como: tráfico de pessoas, racismo, bullyng, crimes contra a vida, entre outros.

Em alusão a data (10/09)  o CRAVI realizará, em 24/09, às 15h, via Instagram: @CRAVIJUSTICA, uma live sobre “Suicídio” com o psicólogo Thiago Bloss, especialista sobre o tema.

O CRAVI está localizado no Fórum Criminal da Barra Funda e durante o distanciamento social os atendimentos ocorrem via telefone e videoconferência.
Contatos: Telefone: (11) 3666-7778 /3666- 7960.
E-mail: cravi@justica.sp.gov.br

 

                        Equipe CRAVI: Bruno Fedri, Siméia Ivo, Luanda Godois Avedissian, Priscila Martins D’Áuria, Gisele Domingues de Almeida e Ana Maria Carvalho

Governo do Estado de SP